QUADRO SINÓTICO
Allan Kardec in
“INSTRUÇÕES PRÁTICAS SOBRE AS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS”
e “O LIVRO DOS MÉDIUNS", cap. XVI.
Pesquisa e diagramação: Elio Mollo
Da nomenclatura Espírita Especial
DOUTRINA
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Espiritismo — Espiritista — Espírita — Espiritualismo
ESPÍRITOS
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Espírito
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(Do lat. spiritus, de spirare, soprar). No sentido especial da doutrina espírita, os espíritos são seres inteligentes da criação e povoam o Universo fora do mundo corpóreo.
A natureza íntima dos Espíritos nos é desconhecida; eles mesmos não a podem definir, seja por ignorância, seja pela insuficiência da nossa linguagem. Somos a este respeito como cegos de nascença em face da luz. Segundo o que eles nos dizem, o Espírito não é material no sentido vulgar da palavra; não é tampouco imaterial em sentido absoluto, porque o Espírito é alguma coisa e a imaterialidade absoluta seria o nada. O Espírito é, pois, formado de uma substância, mas da qual a matéria grosseira que impressiona nossos sentidos não pode dar-nos uma idéia. Pode-se compará-lo a uma chama ou centelha cujo brilho varia segundo o grau de purificação. Pode tomar todas as espécies de formas por meio do perispírito de que está envolvido.
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Natureza íntima
dos Espíritos
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ESPÍRITO ELEMENTAR
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Espírito considerado em si mesmo e feita abstração de seu perispírito ou invólucro material.
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PERISPÍRITO
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De peri, em redor, e spiritus, espírito. Invólucro semimaterial do Espírito depois da sua separação do corpo. O Espírito o tira do mundo em que se acha e o troca ao passar de um a outro; ele é mais ou menos sutil ou grosseiro, segundo a natureza de cada globo. O perispírito pode tomar todas as formas à vontade do Espírito; ordinariamente ele assume a imagem que este tinha em sua última existência corporal.
Embora de natureza etérea, a substância do perispírito é suscetível de certas modificações que a tornam perceptível à nossa vista. É o que se dá nas aparições. Ela pode até, por sua união com o fluido de certas pessoas, torna-se temporariamente tangível, isto é, oferecer ao toque a resistência de um corpo sólido, como se vê nas aparições estereológicas ou palpáveis.
A natureza íntima do perispírito não é ainda conhecida; mas poder-se-ia supor que a matéria do corpo é composta de uma parte sólida e grosseira e de uma parte sutil e etérea; ao passo que a segunda persiste e segue o espírito. O espírito teria, assim, um duplo invólucro; a morte apenas o despojaria do mais grosseiro; o segundo, que constitui o perispírito, conservaria o tipo a forma da primeira, da qual ele é como a sombra; mas sua natureza essencialmente vaporosa permite ao Espírito modificar esta forma à sua vontade, torná-la visível, palpável ou impalpável.
O perispírito é, para o Espírito, o que o perisperma e para o germe do fruto. A amêndoa, despojada do seu invólucro lenhoso, encerra o germe sob o invólucro delicado do perisperma.
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Estados dos Espíritos
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ENCARNAÇÃO
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Estado dos Espíritos que revestem um invólucro corporal. Diz-se Espírito encarnado, em oposição a Espírito errante. Os Espíritos são errantes no intervalo de suas diferentes encarnações. A encarnação pode ocorrer na Terra ou em outro mundo.
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ERRATICIDADE
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Estado dos Espíritos errantes, isto é, não encarnados, durante os intervalos de suas existências corpóreas. A erraticidade não é um sinal absoluto de inferioridade para os Espíritos. Há Espíritos errantes de todas as classes, salvo os da primeira ordem ou puros Espíritos, que não tendo mais que sofrer encarnação, não podem ser considerados como errantes. Os Espíritos errantes são felizes ou desgraçados segundo o grau de sua purificação. É nesse estado que o Espírito, tendo despido o véu material do corpo, reconhece suas existências anteriores e os erros que o afastam da perfeição e da felicidade infinita. É então, igualmente, que ele escolhe novas provas, a fim de avançar mais depressa. (*)
(*) Erraticidade em português quer dizer o mesmo que erratibilidade; isto é, caráter do que é errático. Antônimo: sedentário, fixo. Nesse sentido muitas pessoas entenderam que, desencarnados, os espíritos são espécie de nômades, sem residência fixa, vagueando ao acaso. Essa concepção foi responsável pelo retraimento de muitos espíritas à descrição das colônias espirituais tais como "Nosso Lar", "Alvorada Nova", etc., que entram em conflito com o sentido do primeiro de "erraticidade". Todavia os próprios dicionários já consignam o conceito espírita: "Erraticidade: estado dos Espíritos entre suas encarnações".
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PUREZA ABSOLUTA
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Estado dos Espíritos da primeira ordem ou puros Espíritos: os que percorreram todos os graus da escala e não têm que sofrer mais encarnação.
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ESCALA ESPÍRITA
OU DIFERENTES ORDENS DE ESPÍRITOS
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1ª ordem
2ª ordem
BONS ESPÍRITOS
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1a classe Puros Espíritos
2ª classe Espíritos Superiores
3ª classe Espíritos Sensatos
4ª classe Espíritos Sábios
5ª classe Espíritos Benfazejos
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3ª ordem
ESPÍRITOS IMPERFEITOS
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6ª classe Espíritos batedores e perturbadores
7ª classe Espíritos neutros
8ª classe Espírito pseudo-sábios
9ª classe Espíritos levianos
10ª classe Espíritos impuros
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EMANCIPAÇÃO DA ALMA
OU DO ESPÍRITO ENCARNADO
Sonho
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Efeito da emancipação da alma durante o sono. Quando os sentidos ficam entorpecidos os laços que unem o corpo e a alma se afrouxam. Esta tornando-se mais livre, recupera em parte suas faculdades de Espírito e entra mais facilmente em comunicação com os seres do mundo incorpóreo. A recordação que ela conserva ao despertar, do que viu em outros lugares e em outros mundos, ou em suas existências passadas, constitui o sonho propriamente dito. Sendo esta recordação apenas parcial, quase sempre incompleta e entremeada com recordações da vigília, resultam daí, a concatenação e produzem esses conjuntos estranhos que parecem sem sentido, pouco mais ou menos como seria a narração à qual se houvessem truncado, aqui e ali, fragmentos de linhas ou de frases.
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Soniloquia
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Do lat. somnus, sono, loqui, falar. Estado de emancipação da alma, intermediária ao sono e ao sonambulismo natural. Aqueles que falam sonhando são soníloquos.
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Sonambulismo Natural
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O que é espontâneo e se produz sem provocação e sem influência de nenhum agente exterior.
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Sonambulismo Magnético ou Artificial
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O que é provocado pela ação que uma pessoa exerce sobre outra por meio do fluido magnético que esta derrama sobre aquela.
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Êxtase
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Do pr. ekstasis, arrebatamento, arroubo de espírito; feito de existêmi, tomar de espanto; paroxismo da emancipação da alma durante a vida corporal, de que resulta a suspensão momentânea das faculdades perceptivas e sensitivas dos órgãos. Neste estado a alma não se prende mais ao corpo senão por laços fracos, que ela procura partir; pertence mais ao mundo dos Espíritos, que ela entrevê, do que ao mundo material. O êxtase é, algumas vezes, natural e espontâneo; pode também ser provocado pela ação magnética e, neste caso, é um grau superior do sonambulismo.
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Segunda-Vista
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Efeito da emancipação da alma que se manifesta no estado de vigília. Faculdade de ver as coisas ausentes como se estivessem presentes. Aqueles que dela são dotados não vêem pelos olhos, mas pela alma, que percebe a imagem dos objetos por toda parte onde ela se transporta, e como por uma espécie de miragem. Esta faculdade não é permanente. Certas pessoas a possuem sem saber: ela parece-lhes um efeito natural, e produz o que denominamos visões.
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SONO NATURAL: suspensão momentânea da vida de relação. Entorpecimento dos sentidos durante o qual são interrompidas as relações da alma com o mundo exterior por meio dos órgãos.
SONO MAGNÉTICO: Atuando sobre o sistema nervoso, o fluido magnético produz, em certas pessoas, um efeito que se comparou ao sono natural, mas que difere dele essencialmente em muitos pontos. A principal diferença consiste em que, neste estado, o pensamento se encontra inteiramente livre, o indivíduo tem um conhecimento perfeito de si mesmo e o corpo pode agir como no estado normal, o que é devido ao fato de a causa fisiológica do sono magnético não é a mesma que a do sono natural. Contudo o sono natural é um estado transitório que precede sempre o sono magnético; a passagem de um a outro é um verdadeiro despertar da alma. Eis porque aqueles que são postos pela primeira vez em sonambulismo magnético respondem quase sempre não a esta pergunta: dormis? E, com efeito, visto que vêem e pensam livremente, para eles isto não é dormir no sentido vulgar da palavra.
MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS
Ocultas
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Quando não tem nada de ostensivo e o Espírito se limita a agir sobre o pensamento;
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Patentes
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Quando são apreciáveis pelos sentidos;;
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Físicas
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Quando se traduzem por fenômenos materiais, tais como ruídos, movimentos e deslocamento de objetos;
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Inteligentes
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Quando revelam um pensamento (Comunicação Espírita).
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Espontâneas
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Quando são independentes da vontade e ocorrem sem que nenhum Espírito seja chamado;
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Provocadas
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Quando são efeito da vontade, do desejo ou de uma evocação determinada;
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Aparentes
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->
VAPOROSAS ou etéreas.
Quando é impalpável e inatingível, e não oferece nenhuma resistência ao choque.
TANGÍVEIS ou estereológicas.
Quando é palpável e apresenta a consistência de um corpo sólido.
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Quando o Espírito se faz visível à vista (Aparição).
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COMUNICAÇÕES
Comunicação frívola
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As que se referem a assuntos fúteis e sem importância;
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Comunicações grosseiras
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As que se traduzem por expressões que ofendem a decência;
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Comunicações sérias
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As que excluem a frivolidade, qualquer que seja o assunto de que tratem;
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Comunicações instrutivas
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As que têm por objeto principal um ensinamento dado pelos Espíritos sobre as Ciências, a Moral, a Filosofia, etc.
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MODALIDADES DE COMUNICAÇÕES
Sematologia
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Do gr. sema, semato, sinal, e logos, discurso);transmissão do pensamento dos Espíritos por meio de sinais, tais como pancadas, batidas, movimentos de objetos, etc.
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Tiptologia
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Linguagem dos sinais por meio de pancadas, modo de comunicação dos Espíritos.
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Tiptologia alfabética.
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Batidas na madeira, na parede ou em qualquer outro lugar, seguindo um código telegráfico ou convencionado na ocasião, pelas quais o Espírito estabelece conversação com as pessoas. (Nota de J. Herculano Pires)
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Alfabética
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Psicografia ->
Psicografia imediata ou direta.
Quando o próprio médium escreve pegando o lápis como para a escrita ordinária.
Psicografia mediata ou indireta.
Quando o lápis é adaptado a um objeto qualquer que serve, de certo modo, de apêndice à mão, como uma cesta, prancheta, etc.
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Do gr. psuké, borboleta, alma e graphô, eu escrevo): transmissão do pensamento dos Espíritos por meio da escrita, pela mão de um médium. No médium escrevente a mão é o instrumento, mas sua alma, ou o espírito nele encarnado é o intermediário ou intérprete do Espírito estranho que se comunica; na pneumatografia, é o Espírito estranho mesmo quem escreve, sem o intermediário.
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Pneumatografia
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Do gr. pneuma, ar, sôpro, vento, espírito, e grafo, eu escrevo: escrita direta dos Espíritos sem auxílio da mão do médium.
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Psicofonia
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Do gr. psuké, alma e phonê, som ou voz: transmissão do pensamento dos Espíritos pela voz de um médium falante.
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Pnematofonia
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De pneuma e de phoné, som ou voz: comunicação verbal e direta dos Espíritos sem o auxílio dos órgãos da voz. Som ou voz que eles fazem ouvir no vago do ar e que parece ressoar em nossos ouvidos.
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Telegrafia humana
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Comunicação à distância entre duas pessoas vivas, que se evocam reciprocamente. Esta evocação provoca a emancipação da alma, ou do Espírito encarnado, que vem se manifestar e pode comunicar seu pensamento pela escrita ou por qualquer outro meio. Os Espíritos dizem-nos que a telegrafia humana será um dia um meio usual de comunicação, quando os homens forem mais moralizados, menos egoístas e menos presos às coisas materiais. Até que esse estado seja alcançado, a telegrafia humana será um privilégio das almas de escol.
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MÉDIUNS OU AGENTES DAS MANIFESTAÇÕES
MÉDIUM
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Do lat. médium, meio, intermediário; pessoas acessíveis à influência dos Espíritos, e mais ou menos dotadas da faculdade de receber e transmitir suas comunicações. Para os Espíritos, o médium é um intermediário; é um agente ou um instrumento mais ou menos cômodo, segundo a natureza ou grau da faculdade mediúnica. Esta faculdade depende de uma disposição orgânica especial, suscetível de desenvolvimento. Distinguem-se diversas variedades de médiuns, segundo sua aptidão particular para tal ou tal modo de transmissão, ou tal gênero de comunicação.
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MÉDIUNS DE EFEITOS FÍSICOS
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Aqueles que têm o poder de provocar efeitos materiais ou manifestações ostensivas.
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MÉDIUNS DE EFEITOS NTELECTUAIS
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Os que são mais especialmente propensos a receberem e a transmitirem as comunicações inteligentes.
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VARIEDADES COMUNS
A TODOS OS GÊNEROS DE MEDIUNIDADE
Médiuns sensitivos
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São aqueles que tem o poder de provocar manifestações ostensivas.
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"Os médiuns delicados e muito sensíveis devem se abster de comunicações com os Espíritos violentos ou cuja impressão seja penosa, por causa da fadiga que disso resulta".
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MÉDIUNS NATURAIS
ou
INCONSCIENTES
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Aqueles que produzem fenômenos espontaneamente e sem nenhuma participação de sua vontade;
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MÉDIUNS FACULTATIVOS
ou
VOLUNTÁRIOS
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Aqueles que tem o poder de provocá-los por ato da vontade.
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VARIEDADES ESPECIAIS PARA OS EFEITOS FÍSICOS
Médiuns tiptólogos:
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aqueles que por cuja influência se produzem os ruídos e as pancadas. Variedade muito comum, com vontade ou sem ela.
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Médiuns motores:
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aqueles que produzem o movimento dos corpos inertes. Muito comuns.
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Médiuns de translações e de suspensões:
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os que produzem a translação aérea e a suspensão dos corpos inertes no espaço, sem ponto de apoio. Há os que podem elevar-se a si mesmos. Mais ou menos raros, segundo o desenvolvimento do fenômeno; mais raros no último caso.
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Médiuns de efeitos musicais:
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provocam o funcionamento de certos instrumentos sem contacto. Muito raros.
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Médiuns de aparições:
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os que podem provocar aparições fluídicas ou tangíveis, visíveis para os assistentes. Muito excepcionais.
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Médiuns de transportes:
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aqueles que podem servir de auxiliares, aos Espíritos, para o transporte de objetos materiais. Variedade de médiuns motores e de translações. Excepcionais.
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Médiuns noturnos:
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os que não obtêm certos efeitos físicos, senão na obscuridade. Eis a resposta de um Espírito à questão de saber se podem ser considerados esses médiuns como formando uma variedade.
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"Pode-se, certamente, fazer do tipo uma especialidade, mas esse fenômeno se prende mais às condições ambientes do que à natureza do médium ou dos Espíritos; devo acrescentar que alguns escapam a essa influência do meio, e que a maioria dos médiuns noturnos poderia alcançar, pelo exercício, e atuar tão bem no claro como na obscuridade. Esta variedade de médiuns é pouco numerosa; e, é preciso dizê-lo, graças a essa condição que deixa toda liberdade ao emprego de truques, da ventriloquia e dos tubos acústicos; os charlatães, com muita freqüência, têm abusado da credulidade em se fazendo passar por médiuns, a fim de recolher dinheiro. Mas, que importa? Os prestidigitadores de salão, como os prestidigitadores de praça pública, serão cruelmente desmascarados, e os Espíritos lhes provarão que não é bom se imiscuir em suas obras. Sim, eu o repito, certos charlatães serão castigados de um modo bastante rude, para que se desgostem do ofício de falsos médiuns. De resto, tudo isto só terá um momento." ERASTO.
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Médiuns pneumatógrafos
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os que obtêm a escrita direta. Fenômeno muito raro e, sobretudo, muito fácil de ser imitado pelo charlatanismo.
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Nota. Os Espíritos insistiram, contra nossa opinião, em colocar a escrita direta entre os fenômenos de ordem física, pela razão, disseram, de que: "Os efeitos inteligentes são aqueles pelos quais os Espíritos se servem dos materiais cerebrais do médium, o que não ocorre no caso da escrita direta; a ação do médium é aqui toda material, enquanto que no médium escrevente, mesmo completamente mecânico, o cérebro desempenha sempre um papel ativo."
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Médiuns curadores
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os que têm o poder de curar ou de aliviar pela imposição das mãos ou pela prece.
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"Esta faculdade não é essencialmente mediúnica; pertence a todo crente verdadeiro, quer seja médium ou não; freqüentemente, ela não é senão uma exaltação do poder magnético fortificado em caso de necessidade pelo concurso dos bons Espíritos."
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Médiuns excitadores
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pessoas que têm o poder de desenvolver nos outros, pela sua influência, a faculdade de escrever.
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"Aí é antes um efeito magnético do que um fato de mediunidade propriamente dita, porque nada prova a intervenção de um Espírito. Em todo caso, pertence à ordem dos efeitos físicos."
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MÉDIUNS ESPECIAIS
PARA OS EFEITOS INTELECTUAIS
APTIDÕES DIVERSAS
Médiuns audientes
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os que ouvem os Espíritos. Bastante comuns.
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"Há muitos que crêem ouvir o que não está senão em sua imaginação."
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Médiuns falantes
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aqueles que falam sob a influência dos Espíritos. Bastante comuns.
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Médiuns videntes
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os que vêem os Espíritos em estado de vigília. A visão acidental e fortuita de um Espírito numa circunstância particular, é bastante freqüente; mas a visão habitual ou facultativa dos Espíritos, sem distinção, é excepcional.
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"É uma aptidão à qual se opõe o estado atual dos órgãos; por isso, é útil não crer sempre, sob palavra, naqueles que dizem ver os Espíritos."
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Médiuns inspirados
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aqueles cujos pensamentos são sugeridos pelos Espíritos, o mais freqüentemente com o seu desconhecimento, seja nos atos ordinários da vida, seja nos grandes trabalhos da inteligência.
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Médiuns de pressentimentos
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pessoas que, em certas circunstâncias, têm uma vaga intuição das coisas futuras vulgares.
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Médiuns proféticos
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variedade dos médiuns inspirados ou de pressentimentos; recebem, com a permissão de Deus, e com mais precisão do que os médiuns de pressentimentos, a revelação das coisas futuras de um interesse geral, e que estão encarregados de dá-la a conhecer aos homens para sua instrução.
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"Se há verdadeiros profetas, mais ainda os há falsos, e que tomam os sonhos de sua imaginação por revelações, quando não são velhacos que, por ambição, se fazem passar como tais."
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Médiuns sonâmbulos
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aqueles que, no estado de sonambulismo, são assistidos pelos Espíritos.
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Médiuns extáticos
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os que, no estado de êxtase, recebem revelações da parte dos Espíritos.
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"Muitos extáticos são o joguete de sua própria imaginação e dos Espíritos mentirosos que se aproveitam da sua exaltação. Os que merecem uma inteira confiança são muito raros."
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Médiuns pintores
e desenhistas
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aqueles que pintam ou desenham sob a influência dos Espíritos. Falamos dos que obtêm coisas sérias, porque não se poderia dar esse nome a certos médiuns aos quais os Espíritos zombeteiros levam a fazer coisas grotescas que desabonariam o último entre os escolares.
Os Espíritos levianos são imitadores. Na época em que apareceram os notáveis desenhos de Júpiter, surgiu um grande número de pretensos médiuns desenhistas, aos quais os Espíritos mentirosos induziram a fazer as coisas mais ridículas. Um deles, entre outros, querendo eclipsar os desenhos de Júpiter, ao menos pela dimensão senão pela qualidade, fez um médium desenhar um monumento usando um número bastante grande de folhas para atingir a altura de dois andares. Muitos outros levaram a fazer supostos retratos que eram verdadeiras caricaturas. (Revista Espírita, agosto de 1858.)
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Médiuns músicos
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os que executam, compõem ou escrevem música sob a influência dos Espíritos. Há médiuns músicos mecânicos, semi-mecânicos, intuitivos e inspirados, como para as comunicações literárias.
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VARIEDADES DE MÉDIUNS ESCREVENTES
1º. - SEGUNDO O MODO DE EXECUÇÃO
Médiuns escreventes
ou psicógrafos
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os que têm a faculdade de escreverem, eles mesmos, sob a influência dos Espíritos.
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Médiuns escreventes
mecânicos
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aqueles cuja mão recebe um impulso involuntário e que não têm nenhuma consciência daquilo que escrevem. Muito raros.
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Médiuns semi-mecânicos
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aqueles cuja mão avança involuntariamente, mas que têm a consciência instantânea das palavras ou das frases à medida que escrevem. Os mais comuns.
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Médiuns intuitivos
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aqueles com os quais os Espíritos se comunicam pelo pensamento e cuja mão é guiada pela vontade. Diferem dos médiuns inspirados no particular de que estes últimos não têm necessidade de escrever, ao passo que o médium intuitivo escreve o pensamento que lhe é sugerido instantaneamente sobre um assunto determinado e provocado.
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"São muito comuns, mas também muito sujeitos ao erro, porque, freqüentemente, não podem discernir o que provém dos Espíritos ou de si mesmos."
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Médiuns polígrafos
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aqueles cuja escrita muda com o Espírito que se comunica, ou que estão aptos a reproduzirem a escrita que o Espírito tinha
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Médiuns poliglotas
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os que têm a faculdade de falar ou de escrever em línguas que lhes são estranhas. Muito raros.
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Médiuns iletrados
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os que escrevem como médiuns, sem saberem nem ler, nem escrever em estado normal.
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"Mais raros do que os precedentes; há uma maior dificuldade material a vencer."
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2º. - SEGUNDO O DESENVOLVIMENTO DA FACULDADE
Médiuns noviços
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aqueles cujas faculdades não estão ainda completamente desenvolvidas e que se ressentem da experiência necessária.
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Médiuns improdutivos
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os que não conseguem obter senão coisas insignificantes, monossílabos, traços ou letras sem continuidade.
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Médiuns feitos ou formados
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estes são aqueles cujas faculdades medianímicas estão completamente desenvolvidas, que transmitem as comunicações que recebem com facilidade, prontidão, sem hesitação. Concebe-se que este resultado não se pode obter senão pelo hábito, uma vez que, nos médiuns noviços, as comunicações são lentas e difíceis.
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Médiuns lacônicos
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aqueles cujas comunicações, embora fáceis, são breves e sem desenvolvimento.
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Médiuns explícitos
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as comunicações que obtêm têm toda amplitude e toda extensão que se pode esperar de um escritor consumado.
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"Esta aptidão prende-se à expansão e à facilidade de combinação de fluidos; os Espíritos os procuram para tratarem de assuntos que comportem grandes desenvolvimentos."
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Médiuns experimentados
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a facilidade de execução é um assunto do hábito que se adquire, freqüentemente, em pouco tempo, enquanto que a experiência é o resultado de um estudo sério de todas as dificuldades que se apresentam na prática do Espiritismo. A experiência dá ao médium o tato necessário para apreciar a natureza dos Espíritos que se manifestam, julgar suas qualidades boas ou más pelos mais minuciosos sinais, discernir a velhacaria dos Espíritos enganadores que se abrigam sob as aparências da verdade. Compreende-se facilmente a importância desta qualidade, sem a qual todas as outras são sem utilidade real; o mal é que muitos médiuns confundem a experiência, fruto do estudo, com a aptidão, produto do organismo; crêem-se mestres porque escrevem facilmente; repudiam todos os conselhos e tornam-se a presa de Espíritos mentirosos e hipócritas que os conquistam lisonjeando seu orgulho.
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Médiuns flexíveis
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aqueles cujas faculdades se prestam mais facilmente aos gêneros de comunicações, e pela qual todos os Espíritos, ou quase todos, podem se manifestar, espontaneamente ou por evocação.
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"Esta variedade de médiuns se aproxima muito da dos médiuns sensitivos."
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Médiuns exclusivos
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aqueles pelos quais um Espírito se manifesta de preferência, e mesmo com a exclusão de todos os outros, e responde por aqueles que se chamam por intermédio do médium.
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"Isto se prende sempre a uma falta de flexibilidade; quando o Espírito é bom, pode se ligar ao médium por simpatia e com uma finalidade louvável; quando é mau, é sempre com a intenção de colocar o médium sob sua dependência. É antes um defeito do que uma qualidade, e muito vizinho da obsessão.”
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Médiuns de evocações
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os médiuns flexíveis são, naturalmente os mais próprios a este gênero de comunicações e às perguntas de detalhes que se podem dirigir aos Espíritos. Sob este aspecto, há médiuns muito especiais.
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"Suas respostas se encerram, quase sempre, num quadro restrito, incompatível com o desenvolvimento dos assuntos gerais."
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Médiuns de
ditados espontâneos
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recebem, de preferência, comunicações espontâneas da parte de Espíritos que se apresentam sem serem chamados. Quando esta faculdade é especial num médium, é difícil, e algumas vezes mesmo impossível, fazer uma evocação por seu intermédio.
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"Entretanto, são melhor aparelhados do que os da variedade precedente. Compreendei que, por aparelhagem, se entendem aqui os materiais cerebrais, porque é preciso, freqüentemente, direi mesmo sempre, maior soma de inteligências para os ditados espontâneos do que para as evocações. Entendei aqui por ditados espontâneos os que, verdadeiramente, merecem esse nome, e não algumas frases incompletas ou alguns pensamentos banais que se encontram em todas as estantes humanas."
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3º. - SEGUNDO O GÊNERO E A ESPECIALIDADE
DAS COMUNICAÇÕES
Médiuns versificadores
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obtêm, mais facilmente do que os outros, comunicações versificadas. Bastante comuns para os maus versos; muito raros para os bons.
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Médiuns poéticos
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sem obterem versos, as comunicações que recebem têm alguma coisa de vaporosa, de sentimental; nada neles denota rudeza; são, mais do que os outros, próprios à expressão de sentimentos ternos e afetuosos. Neles tudo é vago, e seria inútil pedir-lhes algo preciso. Muito comuns.
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Médiuns positivos
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suas comunicações têm, em geral, um caráter de clareza e de precisão que se presta voluntariamente aos detalhes circunstanciais, às notícias exatas. Bastante raros.
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Médiuns literários
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não têm nem o vago dos médiuns poéticos nem o terra-a-terra dos médiuns positivos; mas dissertam com sagacidade; seu estilo é correto, elegante e, freqüentemente, de uma notável eloqüência.
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Médiuns incorretos
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podem obter coisas muito boas, pensamentos de uma moralidade irrepreensível, mas seu estilo é difuso, incorreto, sobrecarregado de repetições e de termos impróprios.
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"A incorreção material do estilo prende-se, geralmente, à falta de cultura intelectual do médium que não é, para o Espírito, um bom instrumento sob esse aspecto; o Espírito a isso liga pouca importância; para ele o pensamento é a coisa essencial, e vos deixa livre para dar-lhe a forma conveniente. Não ocorre o mesmo com idéias falsas e ilógicas que uma comunicação pode conter; são sempre um índice de inferioridade do Espírito que se manifesta."
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Médiuns historiadores
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aqueles que têm uma aptidão especial para o desenvolvimento histórico. Esta faculdade, como todas as outras, é independente dos conhecimentos do médium, porque se vêem pessoas sem instrução, e mesmo crianças, tratarem de assuntos bem acima de sua capacidade. Variedade rara de médiuns positivos.
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Médiuns científicos
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não dizemos sábios, porque podem ser muito ignorantes; e, não obstante isso, são mais especialmente próprios para as comunicações relativas às ciências.
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Médiuns receitistas
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sua especialidade é servir mais facilmente de intérprete dos Espíritos para as prescrições médicas. É preciso não confundi-los com os médiuns curadores, porque não fazem, absolutamente, senão transmitir o pensamento do Espírito, e não têm, por eles mesmos, nenhuma influência. Bastante comuns.
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Médiuns religiosos
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recebem, mais especialmente, comunicações de um caráter religioso, ou que tratam de questões de religião, não obstante suas crenças e seus hábitos.
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Médiuns filósofos
e moralistas
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suas comunicações têm, geralmente, por objeto as questões de moral e de alta filosofia. Muito comuns para a moral.
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"Todos esses matizes são variedades de aptidões de bons médiuns. Quanto aos que têm uma aptidão especial para certas comunicações científicas, as históricas, médicas ou outras, acima de sua capacidade intelectual, estejais persuadidos de que possuíram esses conhecimentos em uma outra existência, e que permaneceram neles em estado latente; fazem parte dos materiais cerebrais necessários ao Espírito que se manifesta; esses são os elementos que lhes facilitam o caminho para comunicar suas próprias idéias, porque esses médiuns são para ele instrumentos mais inteligentes e mais maleáveis do que o seria um bruto." – (ERASTO.)
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Médiuns de
comunicações triviais
e obscenas
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essas palavras indicam o gênero de comunicações que certos médiuns recebem habitualmente, e a natureza dos Espíritos que as dão. Quem tenha estudado o mundo espírita em todos os graus da escala, sabe que os há cuja perversidade iguala com a dos homens mais depravados, e que se comprazem em exprimir seus pensamentos em termos os mais grosseiros. Outros, menos abjetos, se contentam com expressões triviais. Compreende-se que esses médiuns devem ter o desejo de ficarem livres da preferência desses Espíritos, e que devem invejar aqueles que, nas comunicações que recebem, não tiveram jamais uma palavra malsã. Seria preciso uma estranha aberração de idéias e ter-se divorciado do bom-senso, para crer que uma semelhante linguagem possa ser a dos bons Espíritos.
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4º. - SEGUNDO AS QUALIDADES FÍSICAS DO MÉDIUM
Médiuns calmos
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escrevem sempre com certa lentidão, e sem experimentar a menor agitação.
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Médiuns velozes
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escrevem com uma rapidez maior do que poderiam fazê-lo voluntariamente, no estado normal. Os Espíritos se comunicam por eles com a prontidão do relâmpago; dir-se-ia que há neles uma superabundância de fluido que lhes permite se identificar instantaneamente com o Espírito. Esta qualidade, algumas vezes, é inconveniente, porque a rapidez da escrita torna esta muito difícil para ser lida por qualquer outro que não seja o médium.
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"É muito cansativa, porque desprende muito fluido inutilmente."
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Médiuns convulsivos
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são de um estado de excitação quase febril; sua mão, e algumas vezes toda a sua pessoa, é agitada por um tremor que não podem dominar. A causa primeira, sem dúvida, está no organismo, mas depende muito também da natureza dos Espíritos que se comunicam por eles; os Espíritos bons e benevolentes produzem sempre uma impressão doce e agradável; os maus, ao contrário, produzem uma impressão penosa.
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"É preciso que esses médiuns não se sirvam, senão raramente, de sua faculdade medianímica, cujo uso muito freqüente poderia afetar o sistema nervoso."
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5º. - SEGUNDO AS QUALIDADES MORAIS DO MÉDIUM
MÉDIUNS IMPERFEITOS
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Médiuns obsidiados
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aqueles que não podem se desembaraçar dos Espíritos importunos e mentirosos, mas não se iludem.
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Médiuns fascinados
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aqueles que são enganados pelos Espíritos mentirosos, e se iludem sobre a natureza das comunicações que recebem.
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Médiuns subjugados
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os que sofrem uma dominação moral e, freqüentemente, material da parte dos maus Espíritos.
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Médiuns levianos
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os que não tomam sua faculdade a sério, e dela não se servem senão por passatempo ou para coisas fúteis.
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Médiuns indiferentes
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os que não tiram nenhum proveito moral das instruções que recebem, e não modificam em nada sua conduta e seus hábitos.
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Médiuns presunçosos
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os que têm a pretensão de serem os únicos em relação com os Espíritos superiores. Crêem em sua infalibilidade, e consideram como inferior e errado tudo o que não procede deles.
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Médiuns orgulhosos
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os que se envaidecem das comunicações que recebem; crêem não ter mais nada para aprender no Espiritismo, e não tomam para si as lições que recebem, freqüentemente, da parte dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem: querem tê-las todas.
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Médiuns suscetíveis
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variedade de médiuns orgulhosos; melindram-se com as críticas das quais suas comunicações podem ser objeto; se irritam com a menor contrariedade, e se mostram o que obtêm é para que seja admirado, e não para pedir pareceres. Geralmente, tomam aversão pelas pessoas que não os aplaudem sem reserva, e desertam das reuniões onde não possam se impor e dominar.
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"Deixai-os irem se pavonear em outra parte e procurarem ouvidos mais complacentes, ou se retirarem para o isolamento; as reuniões que se privam da sua presença não têm uma grande perda". (ERASTO.)
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Médiuns mercenários
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os que exploram sua faculdade.
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Médiuns ambiciosos
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os que, sem pôr a preço sua faculdade, esperam dela tirar quaisquer vantagens.
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Médiuns de má-fé
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os que, tendo faculdades reais, simulam as que não têm para se darem importância. Não se pode dar o título de médium a pessoas que, não tendo nenhuma faculdade medianímica, não produzem efeitos senão pela charlatanice.
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Médiuns egoístas
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aqueles que não se servem de suas faculdades senão para seu uso pessoal, e guardam para eles as comunicações que recebem.
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Médiuns invejosos
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os que vêem com despeito os outros médiuns, melhor apreciados e que lhes são superiores.
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Todas essas más qualidades têm, necessariamente, a sua contra partida no bem.
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BONS MÉDIUNS
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Médiuns sérios
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os que não se servem de sua faculdade senão para o bem e para as coisas verdadeiramente úteis; crêem profaná-la fazendo-a servir à satisfação de curiosos e de indiferentes, ou para futilidades.
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Médiuns modestos
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os que não se atribuem nenhum mérito pelas comunicações que recebem, por belas que sejam; se consideram como estranhos e não se crêem ao abrigo das mistificações. Longe de fugirem aos avisos desinteressados, os solicitam.
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Médiuns devotados
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os que compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve, quando isto seja necessário, sacrificar seus gostos, seus hábitos, seus prazeres, seu tempo, e mesmo seus interesses materiais, para o bem dos outros.
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Médiuns seguros
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os que, além da facilidade de execução, merecem plena confiança, por seu próprio caráter, a natureza elevada dos Espíritos que os assistem, e que são os menos expostos a serem enganados. Veremos mais tarde que esta segurança não depende de nenhum modo dos nomes mais ou menos respeitáveis que os Espíritos tomam.
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"É incontestável, bem o sabeis, que criticando assim as qualidades e as manias dos médiuns, isso suscitará contrariedade e mesmo animosidade em alguns; mas, o que importa? A mediunidade se expande dia por dia mais, e o médium que tomasse estas reflexões por mal provaria uma coisa: que não é bom médium, quer dizer, que está assistido por maus Espíritos. De resto, como disse, tudo isso não terá senão um tempo, e os maus médiuns, os que abusam ou usam mal suas faculdades, sofrerão tristes conseqüências por isso, como já ocorreu com alguns; aprenderão às suas custas o que custa fazer girar em proveito de suas paixões terrestres um dom que Deus não lhes havia dado senão para seu adiantamento moral. Se não podeis conduzi-los para o bom caminho, lamentai-os, porque, posso dizê-lo, são réprobos de Deus." (ERASTO.)
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"Este quadro é de grande importância, não somente para os médiuns sinceros que procurarão de boa-fé, lendo-o, de se preservar dos escolhos aos quais estão expostos, mas também para todos aqueles que se servem de médiuns, porque lhes dará a medida do que podem racionalmente deles esperar. Deveria estar constantemente sob os olhos de qualquer que se ocupe de manifestações, e igualmente da escala espírita de que é complemento; esses dois quadros resumem todos os princípios da Doutrina, e contribuirão, mais do que pensais, para conduzir o Espiritismo ao verdadeiro caminho." (SÓCRATES.)
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FRASES DO CODIFICADOR DO ESPIRITISMO: ALLAN KARDEC
O Espiritismo tem por finalidade combater a incredulidade e suas funestas conseqüências, fornecendo provas patentes da alma e da vida futura.
Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo”
Lembre-se o Espiritismo não se impõe,
ele respeita a liberdade de consciência.
Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo”
Se as manifestações espíritas fossem privilégio de um só homem, ninguém dúvida que, pondo esse homem de lado, por-se-ia fim às manifestações.
Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo”
O Espiritismo, não tem sua fonte entre os homens; é a obra dos Espíritos, que não podem ser queimados nem presos. Consiste na crença individual e não nas sociedades, que não são absolutamente necessárias. Se chegassem a destruir todos os livros espíritas, os Espíritos a ditariam novamente.
Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo”
Os Espíritos não são perfeitos, pois são as almas dos homens, e estes não são perfeitos, Pela mesma razão, os homens não são perfeitos porque constituem a encarnação de Espíritos mais ou menos adiantados. O mundo corporal e o mundo espiritual interpenetram-se incessantemente. Pela morte do corpo, o mundo corporal fornece contingente ao mundo espiritual; pelos nascimentos, o mundo espiritual alimenta a humanidade. A cada nova existência, o Espírito cumpre o progresso maior ou menor, e quando adquire sobre a terra a soma de conhecimentos e a elevação moral que comporta o nosso globo, abandona-o para passar a um mundo mais elevado, onde aprende coisas novas.
Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo”
ENTENDA O ESPIRITISMO
ESTUDE KARDEC
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