MUNDOS
INTERMEDIÁRIOS OU TRANSITÓRIOS
Estudo
com base in O LIVRO DOS
ESPÍRITOS, Livro Segundo,
qq. de 234 à 236,
Mundo Espírita ou dos Espíritos,
Capítulo
VI, Vida Espírita, obra codificada por Allan
Kardec
e REVISTA
ESPÍRITA, maio de 1859, Mundos
Intermediários ou Transitórios.
Obra
codificada por Allan Kardec
Pesquisa: Elio Mollo
(18 de julho de 2011)
Atualizado
(em 23 de março de 2014)
Existem
mundos particularmente destinados aos seres errantes, MUNDOS que lhes podem
servir de habitação temporária, espécies de acampamentos, pontos de repouso, de
campos onde descansam de uma longa e demasiada erraticidade, estado este sempre
um tanto penoso, (1) mas eles são gradativos, isto é, entre os outros mundos
ocupam posições intermediárias (2), de acordo com a natureza dos Espíritos que
a eles podem ter acesso e onde gozam de maior ou menor bem-estar.
Os
Espíritos que se encontram nesses mundos podem deixá-los livremente a fim de
irem para onde necessitem cumprir as suas necessidades. Podemos compará-los
como bandos de aves que pousam numa ilha, para aí aguardarem até que suas
forças se refaçam a fim de seguirem seu destino.
Enquanto
permanecem nos mundos transitórios, os Espíritos progridem, pois os que vão a
tais mundos o fazem com o objetivo de se instruírem e de poderem mais
facilmente obter permissão para passar a outros lugares melhores até chegarem
ao nível que os puros Espíritos atingiram.
Pela sua
natureza especial, os mundos transitórios NÃO são perpetuamente destinados aos
Espíritos errantes, a condição deles é meramente temporária.
Esses
mundos possuem uma constituição análoga à dos outros planetas (3), mas a
superfície deles é estéril, por isso, não são habitados por seres corpóreos,
assim, os seres que acampam nesses mundos são isentos das nossas necessidades e
das nossas sensações físicas. (4) Inclusive, a esterilidade desses mundos NÃO é
permanente, são estéreis por transição.
A
Natureza desses mundos se traduz pelas belezas da imensidade, que não são menos
admiráveis daquilo que na Terra denominamos de belezas naturais.
No
nosso sistema planetário não mais existem essas espécies de mundos. Contudo, a
Terra, durante a sua formação, já pertenceu a essa categoria de mundo (3).
Estas
informações do Espírito (Santo) Agostinho confirma uma grande verdade: nada é
inútil em a Natureza; tudo tem um fim, uma destinação. Em nenhum lugar há o
vazio, pois TUDO É HABITADO, A VIDA SE EXPANDE POR TODA PARTE (5). Assim,
durante a longa série de séculos que passaram antes do aparecimento do homem na
Terra, durante os lentos períodos de transição que as camadas geológicas
atestam, antes mesmo da formação dos primeiros seres orgânicos, naquela massa
informe, naquele árido caos, onde os elementos se achavam em confusão, NÃO
HAVIA AUSÊNCIA DE VIDA (3). Seres isentos das nossas necessidades, das nossas
sensações físicas, lá encontravam refúgio. Quis Deus que, mesmo assim, ainda
imperfeita, a Terra servisse para alguma coisa. Quem, pois, ousaria afirmar
que, entre os incontáveis mundos que giram na imensidade, um só, um dos
menores, perdido no seio da multidão infinita deles, goza do privilégio
exclusivo de ser povoado? Qual então a utilidade dos demais? Tê-los-ia Deus
feito unicamente para nos recrearem a vista? Suposição absurda, incompatível
com a sabedoria que esplende em todas as suas obras. Ninguém contestará que,
nesta ideia da existência de mundos ainda impróprios para a vida material e,
não obstante, já povoados de seres vivos apropriados a tal meio, há qualquer
coisa de grande e sublime, em que talvez se encontre a solução de muitos
problemas.
NOTAS:
(1) Ver Revista Espírita, maio de 1859, Música de Além Túmulo, Chopin, questão 22, resposta de Mozart.
(2) Ver O Livro dos Espíritos – Livro II – Capítulo VI: Mundos Transitórios.
(3) Podemos deduzir que a natureza desses mundos transitórios, são materiais, conforme a resposta dadas pelos Espíritos as questões 236 e 236a onde afirmam que a Terra na época de sua formação esteve na condição desses mundos.
(4) Santo Agostinho in Revista Espírita, maio de 1859, Mundos Intermediários ou Transitórios.
(5) No Universo, tudo serve, tudo se encadeia por liames que ainda não conseguimos perceber na sua amplidão.
Na Natureza, tudo se harmoniza através de leis gerais, e é nessa admirável harmonia que a solidariedade acontece entre os seres que habitam todos os reinos da natureza, eles progridem, se aperfeiçoam, se depuram, concorrendo dessa forma para o cumprimento dos desígnios da Providência.
No Universo a vida é uma ocupação contínua.
No momento em que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entra no período de humanidade, a luz, para ele, se mostrará cada vez mais ampla, e ele passará a perceber cada vez melhor que todos devem percorrer os diferentes graus da escala de cada reino ou classe espírita para se aperfeiçoarem e, que ele, qualquer que seja o seu grau de adiantamento, sua situação, estará sempre colocado entre um superior que o guia e aperfeiçoa e um inferior perante o qual terá deveres iguais a cumprir, cujo objetivo natural, é fazer tudo tender na direção da Unidade (Perfeição), conforme se pode observar nas respostas dos Espíritos às questões 540, 558, 561, 566, 573, 604, 607a, 611 e 888a de LE.
Fontes:
Allan Kardec – O Livro dos Espíritos, Livro Segundo, qq. de 234 à 236 e 540, 558, 561, 566, 573, 604, 607a, 611 e 888a.
Allan Kardec – Revista Espírita, maio de 1859, Mundos Intermediários ou Transitórios.
Revista Espírita - Mundos Intermediários ou Transitórios.
(1) Ver Revista Espírita, maio de 1859, Música de Além Túmulo, Chopin, questão 22, resposta de Mozart.
(2) Ver O Livro dos Espíritos – Livro II – Capítulo VI: Mundos Transitórios.
(3) Podemos deduzir que a natureza desses mundos transitórios, são materiais, conforme a resposta dadas pelos Espíritos as questões 236 e 236a onde afirmam que a Terra na época de sua formação esteve na condição desses mundos.
(4) Santo Agostinho in Revista Espírita, maio de 1859, Mundos Intermediários ou Transitórios.
(5) No Universo, tudo serve, tudo se encadeia por liames que ainda não conseguimos perceber na sua amplidão.
Na Natureza, tudo se harmoniza através de leis gerais, e é nessa admirável harmonia que a solidariedade acontece entre os seres que habitam todos os reinos da natureza, eles progridem, se aperfeiçoam, se depuram, concorrendo dessa forma para o cumprimento dos desígnios da Providência.
No Universo a vida é uma ocupação contínua.
No momento em que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entra no período de humanidade, a luz, para ele, se mostrará cada vez mais ampla, e ele passará a perceber cada vez melhor que todos devem percorrer os diferentes graus da escala de cada reino ou classe espírita para se aperfeiçoarem e, que ele, qualquer que seja o seu grau de adiantamento, sua situação, estará sempre colocado entre um superior que o guia e aperfeiçoa e um inferior perante o qual terá deveres iguais a cumprir, cujo objetivo natural, é fazer tudo tender na direção da Unidade (Perfeição), conforme se pode observar nas respostas dos Espíritos às questões 540, 558, 561, 566, 573, 604, 607a, 611 e 888a de LE.
Fontes:
Allan Kardec – O Livro dos Espíritos, Livro Segundo, qq. de 234 à 236 e 540, 558, 561, 566, 573, 604, 607a, 611 e 888a.
Allan Kardec – Revista Espírita, maio de 1859, Mundos Intermediários ou Transitórios.
Conferir em:
O Livro dos Espíritos - Mundos Transitórios
http://www.aeradoespirito.net/OLivrodosEspiritos/O_LIVRO_DOS_ESPIR_L2_C6_SC2.html
O Livro dos Espíritos - Mundos Transitórios
http://www.aeradoespirito.net/OLivrodosEspiritos/O_LIVRO_DOS_ESPIR_L2_C6_SC2.html
Revista Espírita - Mundos Intermediários ou Transitórios.
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