quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

SIGNIFICADO DE ALGUMAS VIRTUDES


SIGNIFICADO DE ALGUMAS VIRTUDES
Com base in livro terceiro, cap. XII de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Perfeição Moral
obra codificada por Allan Kardec
Pesquisa: Elio Mollo

Caridade - Humildade - Fé - Esperança - Paciência - Diligência - Justiça - Generosidade - Temperança  - Tolerância - Serenidade - Respeito - Dignidade - Fortaleza - Moderação - Sinceridade - Franqueza - Lealdade - Solidariedade - Prudência


·  AMOR

O AMOR é a força que preside a ordem do Universo. (frase com base in Empédocles - Agrigento, 495/490 - 435/430 aC)

Amor é um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa ou Amor é um sentimento de dedicação absoluta de um ser ao outro.

O amor resume toda a doutrina de Jesus, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. (...) ... o amor é o requinte dos sentimentos. (Lázaro - Paris, 1862 in O Evangelho segundo o Espiritismo, obra codificada por Allan Kardec)

Existe o amor sentimento, contendo a paixão e o desejo que necessita de outras virtudes para se sustentar e os relacionamentos animar. Mas o Universo é regido pelo AMOR FORÇA que age naturalmente e, quando o deixamos fluir entre nossas relações une todas as conexões; estrutura amizades, constrói lindos romances e mantém a afinidade para que possam durar por toda a eternidade. (E. Mollo)

·  Caridade

Caridade é ação altruísta de ajudar o próximo sem buscar qualquer tipo de recompensa.

Caridade não é tão-somente a divina virtude, é também o sistema contábil do Universo, que nos permite a felicidade de auxiliar para sermos auxiliados. (Emmanuel)

"A Caridade é o ato pelo qual deixamos fluir o Amor que abrange todas as relações com os nossos semelhantes, ou seja, a doação natural é total sem constrangimento nenhum para com o próximo, pois temos o Amor como força regendo todas as nossas relações." (E. Mollo)

·  Humildade

Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, reverência e submissão.

"Como virtude, humildade é uma demonstração de respeito para com toda a humanidade.  A humildade é uma luz que brilha transpondo o além sem nunca ofuscar o dom de ninguém!" (E. Mollo)

· 

é uma firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela absoluta confiança que depositamos em algo ou alguém. A palavra Fé veio da palavra grega pí·stis, que transmite a idéia de confiança, fidúcia, firme persuasão, portanto pode ser considerado sinônimo dos verbos acreditar, confiar ou apostar.

inabalável só é a que pode encarar frente a frente a razão,  em todas as épocas da Humanidade. (in O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, obra codificada por Allan Kardec)

A sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. (in O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, obra codificada por Allan Kardec)

A é uma convicção sobre o que ainda não foi provado, o conhecimento da possibilidade real, a consciência da gravidez. A é racional quando se refere ao conhecimento e compreensão, que penetra a superfície e vê o âmago. A , como a esperança, não é a previsão do futuro; é a visão do presente num estado de gravidez. (Erich Fromm in A REVOLUÇÃO DA ESPERANÇA)

·  Esperança

Esperança é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal. A esperança requer uma certa perseverança — i.e., acreditar que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário.

A esperança é um elemento decisivo em qualquer tentativa para ocasionar mudança social na direção de maior vivência e razão. (Erich Fromm in A REVOLUÇÃO DA ESPERANÇA)

Ter esperança significa estar pronto a todo momento para aquilo que ainda não nasceu e todavia não se desesperar se não ocorrer nascimento algum durante nossa existência. (Erich Fromm in A REVOLUÇÃO DA ESPERANÇA)

·  Paciência

Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranquila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido , capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e saber agir com calma e com tolerância. A paciência também é uma caridade quando praticada nos relacionamentos interpessoais.

·  Diligência

Diligência é a virtude humana de seguir um objetivo de vida, conquista ou qualquer tipo de princípio por meios convencionais até chegar ao fim do objetivo. É também uma das Sete virtudes do cristianismo. investigação oficial, execução de certos serviços judiciais fora dos respectivos tribunais ou cartórios.

·  Justiça

O termo justiça (do latim iustitia, por via semi-erudita), de maneira simples, diz respeito à igualdade de todos os cidadãos. É o principio básico de um acordo que objetiva manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal (constitucionalidade das leis) ou na sua aplicação a casos específicos (litígio).

A justiça implica, também, em alteridade. Uma vez que justiça equivale a igualdade, e que igualdade é um conceito relacional (ou seja, diferentemente da liberdade, a igualdade sempre refere-se a um outro, como podemos constatar da falta de sentido na frase "João é igual" se comparada à frase "João é livre"), é impossível, segundo Aristóteles e Santo Tomás de Aquino praticar uma injustiça contra si mesmo.

·  Generosidade

Generosidade é a virtude em que a pessoa ou o animal tem quando acrescenta algo ao próximo. Generosidade se aplica também quando a pessoa que dá algo a alguém tem o o suficiente para dividir ou não. Não se limita apenas em bens materiais. Generosos são tanto as pessoas que se sentem bem em dividir um tesouro com mais pessoas porque isso as fará bem, tanto quanto aquela pessoa que dividirá um tempo agradável para outros sem a necessidade de receber algo em troca.

·  Temperança

A temperança é uma das virtudes propostas pelo cristianismo. Temperança significa equilibrar, colocar sob limites, "moderar a atração dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporcionar o equilíbrio no uso dos bens criados"

·  Tolerância

tolerância define a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar, noutra pessoa ou grupo social, uma atitude diferente das que são a norma no seu próprio grupo. Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e comunitária face a valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de pertença original.

·  Serenidade

Serenidade: virtude, qualidade de não se exasperar frente aos percalços da vida; tranquilidade na existência.

"Ser sereno significa: estar claro, simples, sem qualquer animosidade. É ser ponderado e ter suavidade na ação. A serenidade está na espontaneidade,  no sorriso que brota voluntário e sincero e, que faz parte de cada individualidade, com a completa ausência da superioridade, envolvendo suas relações com gentil amabilidade." (E. Mollo)

·  Respeito

Respeito e também dignidade, entre seres humanos envolve o ganhar e o receber o respeito pessoal ou estima de outra pessoa.

O respeito é uma das qualidades que temos para podermos nos relacionar com outras pessoas. Respeito é o direito de expressar-se sem que sofra algum tipo de repressão, castigo ou punição. É alguém não fazer aquilo que não gostaria que lhe fosse feito. O respeito e muito importante para todos e é bom cultivá-lo para um mundo melhor o respeito é muito importante para o nosso crescimento pessoal e social, para uma vida melhor e mais civilizada além do respeito a educação é muito importante para termos um mundo melhor.

·  Dignidade

A dignidade se baseia no reconhecimento da pessoa como ser digno de respeito. É uma necessidade emocional que todos nós temos de reconhecimento público de se ter feito bem as coisas, em relação a autoridades, amigos, círculo familiar, social, entre outros.

·   Fortaleza

Fortaleza (Do lat. med. fortaritìa-, «fortaleza», pelo prov. fortaleza -, «id.») é a qualidade do que é forte; robustez; força; vigor; solidez; firmeza; força moral.

·  Moderação

Comedimento, compostura, procedimento circunspeto, prudência. Pessoa que num conflito entre duas partes tenta intermediar para chegar a um consenso ou acordo.

·  Sinceridade

Franqueza, lealdade, boa fé, simplicidade, verdadeiro.

·   Franqueza

"A franqueza não consiste em dizer tudo o que se pensa, mas em pensar tudo o que se diz." (Victor Hugo)

·  Lealdade

Estado de ser leal; o propósito ou devoção de fidelidade a alguma pessoa, a uma causa.

·  Solidariedade

A solidariedade é, sem sombra de dúvidas, a forma maior de alguém expressar o seu amor. Solidariedade é coisa fina e rebuscada. É sentimento nobre.

·   Prudência

Prudência "dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida".

Embora prudência seria aplicada a qualquer julgamento, as tarefas mais difíceis, que distinguem uma pessoa como prudente, são por exemplo, como quando uma pessoa determinar o que seria melhor dar como doações de caridade, ou decidir como punir uma criança, a fim de prevenir repetir uma ofensa.

Convencionalmente, prudência é o exercício de julgamento sadio.

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Ver PERFEIÇÃO MORAL

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O homem de bem - Os bons espíritas
Allan Kardec in O LIVRO DOS ESPÍRITOS, livro terceiro, cap. XII, q. 918 e
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, cap. XVII. itens 3 e 4

O homem de bem

O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a demência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal...

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. (Cap. XVII, nº 9.)

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

Os bons espíritas

Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo conduz forçosamente aos resultados acima, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois um e outro são a mesma coisa. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.

Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as consequências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da Doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza e da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direito à inteligência. Nada tem de misteriosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo.

Será então necessária, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não, tanto que há homens de notória capacidade que não a compreendem, ao passo que inteligências vulgares, moços mesmo, apenas saídos da adolescência, lhes apreendem, com admirável precisão, os mais delicados matizes. Provém isso de que a parte por assim dizer material da ciência somente requer olhos que observem, enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, a que se pode chamar maturidade do senso moral, maturidade que independe da idade e do grau de instrução, porque é peculiar ao desenvolvimento, em sentido especial, do Espírito encamado.

Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que a moral, que se lhes afigura cediça e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar Os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções. Contudo, a aceitação do princípio da doutrina é um primeiro passo que lhes tornará mais fácil o segundo, noutra existência.

Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé. Um é qual músico que alguns acordes bastam para comover, ao passo que outro apenas ouve sons. Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade.

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Ver AVALIE A SI MESMO

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MÚSICA (WAVE): Nana Mouskouri/ Va' Pensiero
(Autor: Giuseppe Verdi - Dá opera "Nabucco" - 1842 )
( Hino cantado pelo povo hebreu que, no "Nabucco", foi derrotado
pelos Assírios, deportado para Babilônia e reduzido em escravidão )
http://italiasempre.com/vers2/vapensiero2.htm

Tradução em prosa

Vá pensamento, sobre as asas douradas,
vá, pousa-te sobre as encostas e as colinas,
onde perfumam mornas e macias
as brisas doces do solo natal!

Saúda as margens do rio Jordão,
as torres derrubadas de Sião.
Oh minha pátria tão bela e perdida!
Oh lembrança tão cara e fatal!

Harpa dourada dos fatídicos poetas,
porque agora está muda?
Reacenda as memórias no nosso peito,
fala-nos do tempo que foi!

Lembra-nos o destino de Jerusalém
traga-nos um som de triste lamentação.
Que o Senhor lhe inspire uma harmonia
que transforme a nossa dor em virtude!

Que transforme a nossa dor,
nossa dor em virtude.
Que transforme a nossa dor,
nossa dor em virtude.

Nossa dor em virtude!
 
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Original em italiano

Va', pensiero, sull'ali dorate,
va', ti posa sui clivi, sui colli,
ove olezzano tepide e molli
l'aure dolci del suolo natal!

Del Giordano le rive saluta,
di Sïonne le torri atterrate.
Oh mia patria sì bella e perduta!
Oh membranza sì cara e fatal!

Arpa d'or dei fatidici vati,
perché muta dal salice pendi?
Le memorie nel petto raccendi,
ci favella del tempo che fu!

O simìle di Sòlima ai fati,
traggi un suono di crudo lamento.
Oh! T'ispiri il Signore un concento
che ne infonda al patire virtù!

Che ne infonda al patir,
al patire virtù.
Che ne infonda al patir,
al patire virtù.

Al patire virtù!

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